ART CATHEDRAL

Ruínas apoiadas pela arte e pela arquitetura

Na nova era, quando as ruínas preservam suas qualidades, as novas paredes brancas da catedral de arte preservarão e transcreverão a paz de um povo que lutou por sua liberdade e independência. A arte de expressar sentimentos em traços nos vazios impostos por um passado doloroso de gerações anteriores cria uma conexão intrínseca entre os períodos, onde cada um deles se completa mutuamente para continuar escrevendo a história local ao longo do tempo.

O exercício experimental de reconstruir as ruínas e conectá-las à arte e à arquitetura, onde a natureza cresceu e permeou pelas paredes antigas, revela uma nova existência para o espaço e cria uma linha de ligação entre inspiração e exposição em uma única arquitetura.

A nova arquitetura pura e branca, suspensa entre as ruínas e a natureza, permite que artistas e novos visitantes vivenciem uma dimensão de contemplação, descanso, inspiração e liberdade de expressão para traduzir as novas telas da catedral de arte. O projeto parte do princípio de defender a integridade do design. Ele consiste na clara legibilidade do antigo e do novo, por meio do contraste de forma, textura e cores. Uma arquitetura minimalista e pura completa o antigo e dá foco às expressões artísticas e à liberdade de experimentar com o conceito de ruínas para cada artista.

A arte se funde com as ruínas para criar novas perspectivas através do terreno

Com a entrada da luz de forma ordenada, sóbria e serena, recuperou-se a dimensão transcendental da arquitetura. A intenção do projeto é limitar e criar espaços no centro cultural de forma digna e dar um novo significado à arte sem perder a memória, onde os visitantes caminham pelas ruínas. Um design contemporâneo, com ventilação e iluminação, enriquece as exposições e cria oportunidades para manifestar as sete artes: arquitetura, escultura, pintura, música, dança, literatura e cinema.

O espaço arquitetônico é definido pela luz e pela matéria. A construção de um espaço não é apenas um exercício construtivo, mas o processo pelo qual esses dois elementos coexistem. A intervenção é organizada em três frentes diferentes: criação, administração e serviço, concebidas em torno do centro das exposições itinerantes dos artistas e suas mais diversas formas de expressão.